Me adota?

Hoje, dia 25 de maio, é o dia nacional da adoção.

A adoção é um dos maiores atos de amor e humanidade conhecidos. Ato este, onde um ser humano, que muitas vezes foi rejeitado pelos próprios pais ou foi privado por algum motivo funesto da convivência dos mesmos, é escolhido por uma família para ter uma convivência familiar, para receber amor e carinho! Seria maravilhoso que a adoção fosse sempre incentivada e que pudéssemos dar um lar a todas as crianças orfãs ou abandonadas de  nosso país e do mundo!

Quem não quer ser amado?

Mas saiba que a orfandade não é só uma condição de parentesco, filiação. É também sentimento, estado de espírito!

Sim! Quem nunca se sentiu meio abandonado? Uma criança carente.

Aquela sensação de ‘Quero colo... Cadê minha mãe?’

E na grande maioria das vezes, não se necessita especificamente dos pais, de vez em quando um amigo, ou grupo deles, um alguém especial, pode e deve muito bem, fazer o papel de travesseiro de carinho, aquele que conforta e acomoda com perfeição!

Mas mesmo olhando somente por esse lado da amizade, ainda sim o assunto está muito profundo... Às vezes nossa orfandade é mais superficial, apenas um momento de sentimento de “coitadinho” que nos invade. Às vezes só queremos atenção. Um beijinho, um abraço, uma olhada, alguns minutos de atenção! Ou até mesmo um simples "oi".

Nós seres humanos nascemos para sermos carentes, passamos a vida toda carentes e iremos morrer carentes, é da nossa natureza!

Nada mais gostoso que ser lembrado por alguém.

Se assim não o fosse, porque tantas redes sociais e aplicativos de conversação via internet? Nem mesmo uma ilha consegue ser 100% solitária, ela conversa o tempo todo com o mar!

Nós temos tendência a querer esconder essa nossa fraqueza natural que é a necessidade de atenção! Queremos mostrar força!

Seríamos muito mais felizes se aprendêssemos a conviver com a carência, aliás, melhor que isso, se assumíssemos que somos e carentes e disséssemos a quem queira ouvir: ME ADOTA?

Pensamento do dia: Não é que o dinheiro não traga felicidade, é que a busca incessante pelo mesmo não nos deixa tempo, nem fôlego e nem visão para a felicidade! Dinheiro é bom, desde que não venha através de caminhos tortuosos ou de uma obsessão!